Opinião

Da Governança à Esperança

Por Eduardo Gil da Silva Carreira
Pós-Graduando em Governança Pública

O ano de 2024 será de eleições municipais, e remetendo ao livro homônimo do ilustre Ministro do TCU, idealizador e fomentador da Governança Pública no Brasil, João Augusto Nardes, tem-se a perspectiva da transformação de um estado de governança para um estado de esperança!

Os líderes inovadores e instituições, ao exercerem a governança responsável e inspiradora, criam um ambiente que nutre a esperança nas pessoas. A viabilidade de estabelecer uma gestão pública comprometida com sistemas justos, transparentes e eficientes, por meio da capacitada leitura e interpretação dos dados, permite a tomada de decisões fundamentada e assertiva, com menos riscos. As abordagens tornam-se mais humanizadas, inclusivas e sustentáveis na condução dos assuntos públicos, resultando em prosperidade dos serviços prestados à população. Embora já em curso, de maneira incipiente, deve haver uma mudança cultural no cenário atual, sensibilizando a estrutura organizacional, preservando reais prioridades e melhoria na administração dos recursos públicos. Há o desafio de superar obstáculos com políticas e práticas eficazes, levando a uma visão mais positiva do futuro; e para tanto, invoca-se que os cidadãos devam participar ativamente nos processos, em especial pelo voto consciente, gerando comprometimento social para alcançar a igualdade e o bem-estar. A consciência eleitoral ativa no momento da escolha do candidato fortalece a democracia, contribuindo para eleição de representantes alinhados com as expectativas e necessidades da população, levando em consideração os valores e histórico dos candidatos.

A inovação se dá pela renovação, com a disseminação de boas práticas administrativas, executadas por novos agentes com elevado padrão de conduta e integridade, participantes em trabalhos colaborativos, resgatando a confiança no Poder Público, que por meio de ações e movimentos com propósito deixará o legado. O planejamento da prestação de serviços de qualidade ao cidadão e de interesse à sociedade passa pela adoção de estratégias e meios de controle. O poder de transformar da governança para atacar os problemas na prestação de serviços públicos, nasce da compreensão e interação da sociedade, a fim de desenvolver um trabalho com resultados tangíveis.

A pauta da Governança Pública também deve ser sensível aos servidores, sendo estratégica para a gestão que todos os colaboradores estejam engajados nesta missão, restando claro para estes os conceitos de governança. A sensibilização na equipe extrai o que os servidores têm de melhor, e quando as partes interessadas realizarem que a política de governança está avançando e rodando de forma robusta, a aceitação ocorrerá de forma facilitada, promovendo também a redução do distanciamento entre a administração, os servidores e os próprios cidadãos, alcançando uma imagem institucional positiva.

A aplicação do instrumento da governança remete à ideia de um bom governo para ser o catalisador de criação de uma sociedade mais próspera. Dessa forma, auxiliando a Administração Pública Municipal a monitorar, avaliar e direcionar os escassos recursos para entrega de superior valor público com eficiência, eficácia e efetividade. O que já começa a demonstrar avanço e resultados concretos, notáveis nos municípios que implementaram, com a disseminação das boas práticas. Não há motivos para perder a esperança!

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